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Sem dúvida o Salmão da Noruega tem um sabor único e uma textura inconfundível. Aqui o salmão beneficia das condições únicas dos fiordes, com correntes de águas frias e cristalinas que mantêm um fluxo constante de nutrientes.
Desde que vivo aqui, o salmão passou a fazer regularmente parte da minha alimentação. É super fácil encontrar salmão fresco nos supermercados. Para além de que aqui o peixe vem sempre em lombinhos e sem espinhas, o que ajuda muito.
O salmão é rico em proteínas, cálcio, magnésio, ácidos gordos, aminoácidos essenciais e vitaminas D e B12.
Este é sem dúvida um peixe adorado cá em casa.
Deixo aqui algumas sugestões de como confeccionar o salmão. Espero que gostem!
Salada com Salmão Fumado (varmrøkt pepperlaks)
Canelones de Salmão e Espinafres
Salmão na Brasa com Pimentos e Salada
Salmão com Salada Fria de Batata
Salmão com Legumes em Papelote
Salmão com Crosta de Pão Ralado Aromatizado e Linguine de Tinta de Choco
Salmão com Molho de Maionese e Alcaparras e Batatas Assadas
Penne com Legumes Salteados e Salmão
Empadão de Peixe com Couve - Flor
Linguine Negro com Salmão e Espargos
Salmão em Papelote com Legumes Assados
Old Town, Trondheim
Trondheim é para mim uma aldeia-grande. Apesar de ser a 3ª maior cidade da Noruega é possível percorrer toda a cidade a pé em poucos minutos.
Quando vim para cá achei que o frio iria ser dos maiores problemas. Mas como se costuma dizer por cá "não há mau tempo, só más roupas". Aqui é normal encontrar miúdos e adultos na rua mesmo que esteja a chover ou nevar.
Aproveitei a folga para dar um passeio por uma das zonas mais bonitas da cidade. Estavam temperaturas negativas mas isso não foi impeditivo.
A meio do passeio entrei num café e bebi um cappucciono que me deixou bem quentinha.
Tradicionalmente a quiche Lorraine era feita com um recheio à base de ovos e natas, ao qual se adicionava bacon.
Mais tarde, passou-se a adicionar também queijo ralado.
Hoje em dia, existe uma grande variedade de quiches.
Nesta receita, eu adicionei alho francês à receita original da quiche Lorraine.
Ingredientes:
1 emb. de massa quebrada
2 dl de natas
2 ovos
150 gr de bacon cortado aos cubinhos
1 alho francês
Queijo parmesão ou emmental ralado
Flor de sal q.b
Pimenta preta q.b
Pré-aqueça o forno a 180º C.
Coloque a massa quebrada numa tarteira. Pique cuidadosamente com um garfo e leve ao forno durante 10-15 minutos a 180º C. Deve cozinhar a massa antes para que fique mais crocante.
Numa frigideira, anti-aderente, coloque o bacon e deixe dourar na sua própria gordura. Quando estiverem dourados, retire o bacon e reserve.
Adicione o alho francês à gordura que ficou na frigideira e deixe amaciar.
Numa tigela bata os ovos com as natas e tempere com flor de sal e pimenta.
Distribua os cubinhos de bacon e o alho francês na tarteira. Deite o creme de natas e ovos por cima.
Junte, a gosto, queijo ralado.
Leve ao forno cerca de 30 minutos.
Sirva acompanhado com uma salada.
Este bolo é perfeito nestes dias de Inverno, para acompanhar com uma chávena de chá.
Se o bolinho de cenoura tradicional já é bom, esta versão com novos sabores fica maravilhosa. Claro que a receita só podia ser da La Dolce Rita.
Podem assistir ao vídeo da La Dolce Rita onde explica a receita aqui.
Ingredientes:
4 ovos
1 laranja (raspas)
320 gr de cenoura
300 gr de açúcar
200 ml de óleo
200 gr de farinha de amêndoa
100 gr de farinha
1 c. de chá de fermento
1 c. de chá de canela
Método Tradicional
Descasque e corte as cenouras às rodelas. Triture as cenouras juntamente com o açúcar, o óleo, as gemas e a raspa de laranja até obter um creme. Pode usar um liquidificador ou mesmo a varinha mágica.
Numa taça, envolva as farinhas, a canela e o fermento. Adicione o creme de cenoura e mexa para misturar bem.
Por fim, envolva as claras batidas em castelo.
Unte uma forma e leve ao forno pré-aquecido cerca de 45 minutos.
Sirva polvilhado com açúcar em pó.
Yammi
Descasque e corte as cenouras às rodelas. Coloque no copo as cenouras juntamente com o açúcar, o óleo, as gemas e a raspa de laranja. Programe 2 min aumentando progressivamente até à velocidade 7.
Numa taça, envolva as farinhas, a canela e o fermento. Adicione o creme de cenoura e mexa para misturar bem.
No copo limpo e seco, insira o misturador sobre a lâmina. Adicione as claras e programe 4 min/ vel 4. Retire o copo de medição enquanto bate as claras.
Envolva as claras em castelo no creme anterior e envolva cuidadosamente.
Unte uma forma e leve ao forno pré-aquecido cerca de 45 minutos.
Sirva polvilhado com açúcar em pó.
Os chips de batata doce, são uma versão bem mais saudável das tradicionais batatas fritas.
São ideais para usar como snack ou como acompanhamento. Combinam muito bem tanto com peixe como com pratos de carne.
Ingredientes:
1 batata doce
Pimenta q.b
Flor de Sal q.b
Oregãos q.b
Azeite q.b
Pré-aqueça o forno a 150.º
Descasque a batata doce e corte em rodelas fininhas para que fiquem crocantes. Passe as rodelas por papel absorvente para retirar excessos de água.
Numa taça envolva as rodelas com um fio de azeite e flor de sal.
Coloque as rodelas num tabuleiro, tendo em atenção que não ficam sobrepostas. Leve ao forno cerca de 20 - 30 minutos.
Não deve aumentar a temperatura do forno para além dos 150.º, para que seja possível as batatas secaram a baixa temperatura e ficarem crocantes. Se o forno estiver demasiado quente vão ficar queimadas mas moles.
Quando estiverem crocantes, retire do forno e polvilhe com oregãos.
A culinária italiana é irresistível! Poderia falar das pizzas, massas, risotos... mas hoje trago-vos uma sobremesa!
A Panna Cotta é uma sobremesa tipicamente italiana, que é feita à base de natas fervidas. A versão mais simples inclui apenas vagem de baunilha para aromatizar.
Mas hoje vou fazer a receita do Gordon Ramsay, que é uma deliciosa Panna Cotta com café espresso e um crocante de avelãs e canela.
Panna Cotta:
400 ml de natas
75 ml de leite
50 ml de café espresso
3 folhas de gelatina
100 gr de açúcar
Método Tradicional
Coloque as folhas de gelatina num taça com água fria e deixe hidratar 5 a 10 minutos, até que estejam moles.
Coloque as natas, o leite, o café e o açúcar num tacho e leve a lume médio-baixo. Retire do lume assim que levantar fervura.
Remova as folhas de gelatina da água, eliminando o excesso de água e envolva no creme de natas, mexendo bem até dissolver.
Passe as forminhas por água fria, mas sem enxugar. Este processo irá facilitar na hora de desenformar as panna cottas.
Coloque o creme nas formas e leve ao frigorífico de um dia para o outro.
Na hora de servir, mergulhe as formas em água quente por uns segundos.
Yammi
Coloque as folhas de gelatina num taça com água fria e deixe hidratar 5 a 10 minutos, até que estejam moles.
No copo coloque as natas, o leite, o café e o açúcar e programe 10 min/ vel 1/ 100º C. Retire do lume assim que levantar fervura.
Remova as folhas de gelatina da água, eliminando o excesso de água. Com a máquina em funcionamento, junte a gelatina ao preparado das natas, através da abertura da tampa do copo de mistura.
Passe as forminhas por água fria, mas sem enxugar. Este processo irá facilitar na hora de desenformar as panna cottas.
Coloque o creme nas formas e leve ao frigorífico de um dia para o outro.
Na hora de servir, mergulhe as formas em água quente por uns segundos.
Crocante:
50 gr de avelãs tostadas
200 gr de açúcar
1 c. de chá de canela
Coloque o açúcar num tacho e leve ao lume até que o açúcar se dissolva e comece a caramelizar. Não utilize colheres neste processo. Se necessário vá agitando o tacho para que fique uniforme.
Quando tiver o caramelo estiver dourado, adicione as avelãs tostadas e a canela, agitando o tacho para envolver.
Forre um tabuleiro com uma folha de papel vegetal.
Verta o caramelo sobre o papel vegetal e deixe repousar até arrefecer por completo.
Quebre o crocante em pedaçose sirva juntamente com as panna cottas.
Sugestões de culinária italiana:
As sementes de papoila dão uma textura muito agradável a este bolo.
Eu gosto especialmente desta mistura agridoce conjugada com a textura das sementes.
Ingredientes:
(receita adaptada da Joana Roque)
4 ovos
1 e 1/2 chávena de farinha
3/4 chávena de açúcar
180 gr de manteiga
3 c. de sopa de sementes de papoila
3 c. de sopa de leite
1/4 de c. de chá de sal fino
1 c. de chá de fermento
1 c. de sopa de raspas de limão
Para a calda de limão (opcional):
1/4 de chávena de açúcar
1/4 de chávena de sumo de limão
Pré-aqueça o forno a 180.º
Unte uma forma de bolo inglês com manteiga e polvilhe com farinha.
Numa taça, misture ovos, o açúcar e a raspa de limão e bata até obter um creme homogéneo. Junte a manteiga à temperatura ambiente e o leite e volte a bater.
Adicone os ingredientes secos (farinha, sal, fermento e sementes de papoila) ao creme anterior e envolva.
Leve ao forno aproximadamente 45 - 50 minutos.
Para preparar a calda misture em lume brando o sumo de limão e o açúcar, até que se dissolva completamente.
Retire o bolo do forno, coloque numa grade a arrefecer e faça pequenos furos no topo. Pincele com a calda e deixe arrefecer.
Tal como o nome indica este não é um livro de receitas. Mas sim, um livro repleto de histórias pessoais sobre o percurso e pensamento dos grandes chefs portugueses.
O seu autor Nelson Nunes dá-nos a conhecer as suas carreiras, técnicas, preferências e rivalidades.
Neste livro os chefs desvendam várias questões como:
Já comecei a ler o livro e estou a gostar bastante. É curioso perceber como funciona este mundo ainda muito associado ao álcool e drogas. Depois de ter lido o livro do Marc Pierre White e do Anthony Bourdain, posso garantir que este livro tem uma abordagem bastante diferente. É sem dúvida um livro muito mais leve, no qual nos é dado a conhecer o mundo da alta cozinha em Portugal através de simples conversas entre os chefs e o autor.
Talzes as histórias de mudança de vida tenha sido o que mais me prendeu a atenção. O facto de como alguns chefs largaram as suas carreiras de sucesso em diversas áreas e se apaixonaram pela cozinha.
É um livro que vale a pena, especialmente para quem gosta do fascinamente mundo da gastronomia que se pratica em Portugal.